PASSO IMÓVEL(Vassouras) 7.050m²; Casa Antiga(67m²) necessitando reforma, c/ 8 cômodos; Terreno parte arborizado, e extensa área própria para plantio ou criação. Localizado em área rural, tranquila e 2 linhas de ônibus à porta. Preço e/ou parcelamento a combinar. Tratar:
Agatha
Christie dejó su impronta en el género policíaco como ninguna otra
mujer antes. Ella sabía cómo dirigir a sus lectores por caminos
equivocados para sorprenderlos. Sus historias suelen discurrir en sitios
delimitados y manejables, como casas de campo, trenes, barcos, pequeñas
islas, pueblecitos, en los que un número determinado de personajes,
todos los cuales esconden esqueletos en el armario, centran las
sospechas. ¿Le gustan sus novelas?
George Archibald é um ornitologista
premiado extremamente preocupado em preservar espécies ameaçadas. Tanto
que ele paquerou, durante três anos, uma fêmea de grou. Não pense mal
dele: foi tudo pelo bem da ciência, para estimular a ave a se
reproduzir. Tudo começou em 1976, no zoológico de San Antônio, onde Tex era a única
fêmea de Grou-americano e uma das 100 aves da espécie que restavam no
mundo. Cientistas, incluindo Archibald, sabiam que os genes de Tex
poderiam ajudar e muito no esforço para aumentar a população dos animais
- então ela precisava se reproduzir em cativeiro. O único problema era
que Tex não se interessava por nenhum macho, ou ave: ela achava que era
humana. Por ter sido mantida a sua vida toda em cativeiro, ela desenvolveu um
comportamento comum a pássaros nessas condições: o imprinting. Calma,
não tem nada de lobos do Crepúsculo nessa história. Ela estava tão
acostumada com humanos que não se via como pássaro e não queria copular
com um macho de sua espécie. Foi então que George percebeu que poderia
tentar fazer a ave se apaixonar por ele e conseguir uma inseminação
artificial.
A pequena mosca chama a atenção por sua incrível beleza. Representante da espécie Goniurellia tridens, ela tem uma característica incrível: suas asas...
Sabe-se
agora que Pinky é uma fêmea. O golfinho foi visto pela primeira vez em
2007, mas só agora é que foi visto acasalando. Foi o capitão de navio
Erick Rue que o descobriu e o tem fotografado desde então. Não se...
As baratas são seres repudiados pelos seres humanos (em sua grande maioria), mas entre elas, são insetos muito sociais.
Pesquisadores estão estudando a “vida secreta” das baratas e
descobriram que são seres com um sistema muito mais sofisticado, que
podem reconhecer os membros de suas famílias e que não gostam de viver
sozinhas, podendo, até mesmo, adoecerem se ficarem solitárias - podendo
desenvolver "depressão".
As baratas vivem intimamente ligadas, em sociedades igualitárias,
baseadas em estruturas sociais e regras; são capazes de tomar decisões
coletivas em prol do bem de todas.
As baratas desempenham
papel fundamental na cadeia alimentar das cidades. O seu
desaparecimento causaria um forte desequilíbrio nos ecossistemas
urbanos. Portanto, por mais repulsivas que sejam, é melhor mantê-las
entre nós. (foto: Angela Knipe/ Sxc.hu)
“Esses insetos consomem rapidamente toneladas de fezes, cadáveres, restos
alimentares e até papel, cigarros e plásticos”
Leitor
da CH pergunta: “Qual é a importância ecológica das baratas urbanas?
Elas trazem algum benefício para os humanos?”. Eduardo Fox, do Instituto
de Biofísica Carlos Chagas Filho da UFRJ, responde.
Elas estão moídas no seu chocolate, sobrevivem a até um mês sem cabeça e
comem seres humanos vivos. (Agora a boa notícia: elas não resistiriam a
um ataque nuclear). Conheça o nojento mundo dessa obra-prima da
evolução: a barata
Se
um asteroide vier em direção à Terra, cientistas do Instituto de
Tecnologia de Massachusetts têm uma solução: pintá-lo de branco. #SuperArquivo Entenda: http://abr.ai/1PGKC3m
The
Chupacabra is a legendary cryptid that is well-known across Latin
America. One of the locations the legend of the Chupacabra has made an
impact in the past is in Puerto Rico. Reportedly first sighted there
during the mid 1990s, the Chupacabra made headlines across the world
when livestock started mysteriously dying. Animals were found completely
drained of blood through small incisions which were not compatible with
the bite of a dog, monkey or any other known carnivore from the region.
More than 200 Chupacabra sightings were reported on the island in 1995
alone... yet as quickly as the Chupacabra sightings started, they had
stopped, leaving behind a trail of questions. #legendary#puertorico#mysterious
O
Chupacabra é um lendário cryptid que é conhecido em toda a América
Latina. Um dos locais a lenda do chupacabra fez um impacto no passado é
em porto rico. Supostamente primeira visão lá em meados dos anos 1990, o
chupacabra envidados manchetes em todo o mundo quando o gado encetadas
misteriosamente morrendo. Os animais foram encontrados completamente
exausto de sangue através de pequenos incisions que não eram compatíveis
com o mordida de cachorro, um macaco ou qualquer outro conhecido
carnívoras da região. Mais de 200 chupacabra avistamentos foram
registrados na ilha, só em 1995... Ainda mais depressa o chupacabra
avistamentos encetadas, eles tinham parado, deixando um rasto de
perguntas. #Lendário#puertorico#misterioso
(Tradução On Translator: O Chupacabra é um cryptid lendário que é bem conhecido em toda a América Latina. Um dos locais onde a lenda do Chupacabra teve um impacto no passado está em Puerto Rico. Alegadamente primeiro avistado lá durante meados dos anos 1990, o Chupacabra fez manchetes em todo o mundo, quando o gado começou a morrer misteriosamente. Os animais foram encontrados completamente com o sangue drenado através de pequenas incisões que não eram compatíveis com a mordida de um cachorro, macaco ou qualquer outro carnívoro conhecido da região. Mais de 200 avistamentos Chupacabra foram relatados na ilha, só em 1995... ainda tão rapidamente quanto os avistamentos Chupacabra começou, eles pararam, deixando para trás um rastro de perguntas. # Lendário # puertorico # misterioso
The
Chupacabra is a legendary cryptid often associated with Mexico, and
well-known across Latin America. One of the locations the Chupacabra has
made an impact in the past is in Puerto Rico. Reportedl ancient-origins.net
Female frogs are attracted to males with high-pitched songs. But, says a new study, those with less desirable pitches aren't completely out of luck: They can trick a female into choosing them as mates. How do they do it? Mulher rãs são atraídas para homens com altas músicas de tom. Mas, segundo um novo estudo, aqueles com menos desejável campos nao estão completamente fora de sorte: podem prestidigitação uma fêmea para escolher-los como amigos. Como eles fazem isso? Traduzido automaticamente (Tradução On Translator: Rãs fêmeas são atraídas por rãs machos com músicas de alta-frequência. Mas, diz um novo estudo, aqueles com arremessos menos desejáveis não estão completamente fora de sorte: eles podem enganar uma femea para escolhê-los como companheiros. Como eles fazem isso?)
Un antiguo animal marino, bautizado como "fósil viviente", fue
descubierto por el biólogo Peter Ward de la Universidad de Washington,
que lo observó por primera vez en el Pacífico Sur en los años 80. Tres
décadas después, el científico viajó hasta los arrecifes de Papúa Nueva
Guinea con el fin de reencontrarse con uno de los animales más raros del
mundo. Se trata del Allonautilus scrobiculatus, una especie de
molusco cefalópodo, especie que lleva cerca de 500 millones de años
nadando en las profundidades del océano. El Allonautilus scrobiculatus
se caracteriza por sus 'costras' y su ombligo, que ocupa el 20 por
ciento del diámetro de la concha. Un accesorio distintivo de este
molusco es una gruesa cubierta peluda y viscosa en su caparazón. Los
Allonautilus scrobiculatus no aguantan el calor, así que durante el día
viven a grandes profundidades, donde el agua es muy fría. Para conseguir
avistar estos moluscos los investigadores del equipo de Ward esperaron a
que cayera la noche e instalaron cebos de pescado y pollo entre 100 y
400 metros bajo la superficie del mar. Así fue como los Allonautilus
scrobiculatus aparecieron después de una ausencia de 30 años. "Antes
de esto, solo dos humanos habían visto el Allonautilus scrobiculatus.
Mi colega Bruce Saunders del Bryn Mawr College y yo. Cuando lo vimos por
primera vez nos quedamos pasmados", afirma Ward en su artículo
publicado en 'National Geographic'.
O
leitor Joilson Reis palitava os dentes quando pintou a curiosidade:
quem é essa indelicada que está na boca dos brasileiros há quase 40
anos? Descubra em http://abr.ai/1MO3Gxw
[O
Oráculo agora é diário! Todos os dias, um novo mistério decifrado pelo
senhor de todas as respostas. Escreva suas dúvidas nos comentários
usando #oráculosuper]
É
a polonesa e delicada Zofia Burk, que estampa a embalagem desde 1976.
Na época, aos 29 anos, fazia vários comerciais. Este foi seu último
trabalho como modelo – já que o rosto ficou muito identificado com a
marca de palitos.
Chegou a processar a empresa pedindo participação no faturamento, mas
desistiu da ação. Atualmente, ela vive anônima em São Paulo. Ah, uma
curiosidade: além de estar na boca de muita gente, ela domina várias línguas. Fala português, inglês, espanhol, francês, italiano, alemão, hebraico e iídiche. Fonte Carlos Rela, da empresa Rela, fabricante dos palitos Gina, IstoÉ e IG.
Un sorprendente hallazgo científico asegura
haber encontrado indicios de cannabis y nicotina en las pipas que
presuntamente utilizó el célebre dramaturgo inglés de la literatura
universal.
Se trata de una investigación, publicada por el South African Journal of Science, que halló
evidencia de cannabis y nicotina en las pipas encontradas en
Stratford-upon-Avon, Inglaterra, el lugar en donde vivió William
Shakespeare.
Francis Thackeray, profesor de la Universidad de Witwatersrand, en
Johannesburgo, Sudáfrica, se pregunta si el cannabis pudo haber sido una
fuente de inspiración para el dramaturgo. En este sentido, cita un
soneto shakesperiano, en el que se alude a "una mala hierba". El
investigador sostiene que Shakespeare "estaba jugando con las palabras y es probablemente una referencia críptica al cannabis".
El profesor realizó un análisis científico junto a otros expertos,
como Nicholas van der Merwe, de la Universidad de Ciudad del Cabo, y el
inspector Tommy van der Merwe, del laboratorio de narcóticos de la
policía sudafricana. Para ello, emplearon una técnica denominada
espectrometría de masas y cromatografía de gases. http://seuhistory.com/noticias/fumaba-marihuana-william-shakespeare
Hay una buena razón detrás de la visita de estos molestosos insectos.
Tras las lluvias de los pasados días, se ha visto en
diferentes sectores de Puerto Rico una invasión de hormigas voladoras
que, para muchos, pudieran ser molestosas. Pero, lo menos que usted
imagina es que fue espectador de una dramática y trágica historia de
amor que en el argot científico se conoce como el "vuelo nupcial". Y es que tras meses de sequía, los aguaceros
ocurridos durante esta semana crearon el ambiente y clima perfecto para
que se llevara a cabo este fenómeno en el que los insectos se
reproducen. Resulta que las hormigas de ala aprovechan la lluvia
-y posteriormente la salida del sol- para salir volando de su hormiguero
y garantizar la reproducción de su especie. Así lo explicó a
Primera Hora el entomólogo Edwin Abreu, al destacar que durante el
"vuelo nupcial" se ven en el aire muchos insectos que se dividen entre
los zánganos (machos) y las princesas (hembras).
#NotaCuriosa
Un loro ha tenido que declarar ante la Policía de Rajura, en el estado
occidental indio de Maharastra, tras ser acusado por una mujer de
insultarla.
Más información en el siguiente enlace: http://goo.gl/fWBxKp
#Notacuriosa
um papagaio teve que declarar perante a polícia de rajura, no estado
ocidental indiano de maharastra, após ser acusado por uma mulher de
insultarla.
Or their DNA is so different to any other animal on the planet they may as well be Aliens.
Octopuses are aliens — or, at least, so
vastly different in their genetic makeup that they might as well be
considered out of this world.
Scientists recently sequenced the first genome in the Octopus Genome
Project, a huge undertaking to map out the entire DNA structure of the
complex
cephalopod. What they found was simply incredible. www.geek.com...
(TRADUÇÃO ON TRANSLATOR: Cientistas declaram que polvos são basicamente Aliens Ou seu DNA é tão diferente de qualquer outro animal no planeta que pode muito bem ser Aliens.
Os polvos são estrangeiros - ou, pelo menos, tão diferentes em sua composição genética que eles poderiam muito bem ser considerado fora deste mundo. Os cientistas sequenciaram recentemente o primeiro genoma na Genome Project Octopus, uma grande empresa para mapear toda a estrutura do DNA do cefalópode complexo. O que eles descobriram foi simplesmente incrível. www.geek.com... abovetopsecret.com)
Original de uma família comum nos litorais, o baiacu, peixe-balão ou fugu, faz parte da família dos tetraodontídeos.
Em sua maioria, habitam águas marinhas, além de possuírem dentes muito
desenvolvidos e resistentes. Ao todo, são quatro: dois superiores e
dois inferiores. Uma grande curiosidade popular é de que o baiacu
possui “dentões”, que, na verdade, são maxilares fundidos, mas
separados por uma sutura mediana.
Diferentes e engraçados, os baiacus são onívoros e se alimentam de
algas e outros animais. Contudo, seus dentes são muito benéficos,
auxiliando a abertura de conchas de moluscos, caranguejos e vermes
tubiformes. Com um especial sistema de defesa, podem inflar o corpo
caso se sintam ameaçados. Inchado e com seus espinhos eriçados,
torna-se inviável de ser engolido por muitos predadores.
'Ácaros briguentos' e outros destaques espetaculares de concurso de fotos microscópicas
A edição de 2015 da Scientific Imaging
Competition (competição de imagens científicas), realizada a cada dois
anos pela Sociedade Microscópica Royal no Reino Unido, revelou sua
seleção de fotos vencedoras, incluindo essa colorida imagem de ácaros
predadores obtida por Steve Gschmeissner com microscopia eletrônica de
varredura (SEM).
A BBC reuniu uma seleção de
imagens ganhadoras e finalistas da edição de 2015 do Concurso de Imagens
Científicas da Royal Microscopic Society do Reino Unido, realizado a
cada dois anos.Entre elas estão closes nada discretos de uma bactéria "sorridente", ácaros "briguentos" e uma aranha com aspecto cadavérico. Essas
cenas, não visíveis a olho nu, foram registradas com tecnologias
superavançadas, incluindo a microscopia eletrônica de varredura (SEM). Entre
as imagens espetaculares, algumas deles coloridos artificialmente,
estão as de bactérias marinhas, moscas e ovos eclodidos de insetos que,
por incrível que pareça, lembram pássaros vermelhos personagens do game
"Angry Birds".
Depois
de acompanhar meio milhão de pessoas durante 7 anos, pesquisadores
chineses notaram redução de 10% de risco de morte em quem comia pimenta
uma ou duas vezes por semana.
(Atualizado em 25/07/2015 08h30)
Ssega é um site com quase 1.500 games do Mega Drive para jogar online
por Tamirys Seno Para o TechTudo
Ssega é um site que contém um acervo online com quase 1.500 jogos do Mega Drive, console lançado originalmente em 1988 pela Sega. A grande vantagem do portal é a possibilidade de jogar títulos clássicos diretamente no seu navegador, sem a necessidade de instalação de emuladores. É a chance do jogador de matar a saudade dos games em 16-bits. AndroGens: jogue os clássicos do Mega Drive com o emulador para Android
Ssega reúne quase 1500 jogos clássicos (Foto Divulgação/Sega)
O site oferece a possibilidade de jogar no navegador e tem suporte a usuários de Windows, Mac OS e Linux. Também é possível utilizar um controle com entrada USB, nesse caso, é necessária a instalação do programa Joy2key para quem tem Windows, ou o GamePad Companion para o Mac OS. Além disso, o Ssega também tem um modo multiplayer para o jogador se divertir online com os amigos.
Aranha
com padrões que parecem maquiagem de palhaço no abdômen. Assustador
para muitas pessoas que tem medo de aracnídeos e palhaços... Tenham bons
sonhos. rsrs
Assim
como outros grãos, o feijão preto é muito útil, por exemplo, para quem
tem metabolismo da glicose irregular – como os diabéticos e
hipoglicêmicos – pois tem um baixo índice glicêmico.
Conheça outros benefícios do feijão preto. Acesse ⬇⬇⬇
O
feijão preto, além de saboroso, traz muitos benefícios para a saúde
quando inserido na alimentação. Saiba quais são e insira o alimento em
sua dieta.
Batizar operações militares serve para melhorar o moral das tropas e
tem efeito de propaganda, mas por vezes falta inspiração aos autores,
como se vê neste título
José Francisco Botelho | 30/01/2012
Em 19 de março de 2011, navios e submarinos americanos cruzaram o mar
Mediterrâneo rumo ao litoral da Líbia. Pela primeira vez em mais de uma
década, o Exército dos EUA participava de uma ação militar apoiada pela
maior parte da população árabe. O objetivo era destruir as forças do
ditador Muamar Kadafi, há 40 anos no poder. O regime, sacudido por uma
rebelião interna, reagiu com o massacre de civis. A intervenção militar
tinha aval da ONU e contava com a adesão de países como a França e o
Reino Unido. Apesar da seriedade da situação, risinhos irônicos se
espalharam pelo mundo, enquanto os mísseis americanos Tomahawk choviam
sobre as Forças Armadas líbias. Por que tanta graça em uma hora tão
grave? O motivo era o nome da operação americana: Odissey Dawn, que em
português quer dizer "Aurora da Odisseia". A esdrúxula combinação de
palavras, com suas vagas e malsucedidas intenções poéticas, foi um prato
cheio para humoristas como Jon Stewart: "Isso mais parece título de
algum álbum do Yes". (A banda de rock progressivo tem em seu currículo
pérolas como Contos dos Oceanos Topográficos e Chaves da Ascensão 1 e
2.)
O ditador foi derrubado, mas é improvável que a Aurora da
Odisseia continue despertando, daqui a meio século, sentimentos solenes
como os que envolvem a Operação Overlord - codinome para a invasão
aliada nas costas da Normandia, o dia D da 2ª Guerra. O contraste entre a
força de alguns codinomes e a - digamos - esquisitice de outros levou
muita gente a se perguntar: afinal de contas, quem escolhe o nome dessas
operações militares e de que forma se dá o "batismo"? Ironias à parte,
essa questão aponta para um interessante - e pouco conhecido - capítulo
na história militar. Dar nomes a operações é um hábito com várias
funções - entre elas, levantar o moral dos soldados e fazer boa
propaganda. "É natural que os soldados sintam-se mais motivados por
participar em uma operação denominada Tempestade no Deserto do que
Colinho da Mamãe", diz Cesar Machado Domingues, historiador e editor da
Revista Brasileira de História Militar. "Da mesma forma, algumas
expressões bem escolhidas podem influenciar favoravelmente a opinião
pública." Mas também operações que fracassaram por causa de nomes mal
bolados, como você vai ver a seguir.
Letras, números e santos
Lá
nos primórdios da humanidade, fazer guerra era relativamente simples.
Bastava juntar um bando de correligionários, reunir algumas lanças e
correr para o terreno do vizinho. Com o tempo, as coisas se complicaram.
Os exércitos se dividiram em cavalaria, infantaria, artilharia etc.
Navios - e, bem mais tarde, aviões - foram acrescentados à equação. Os
exércitos passaram de algumas centenas a centenas de milhares de
soldados. Em meados do século 19, a arte da guerra estava tão cheia de
variáveis que foi preciso dar nomes específicos a cada movimentação de
tropas. "Nome", no caso, é hipérbole: na época, as operações eram
batizadas com letras ou números, como Diretiva 1 e Plano de Operações Y.
Foi
a partir da 1ª Guerra que as operações ganharam nomes. Os pioneiros
foram os alemães. "Atribuir um nome em código tinha dois objetivos:
aumentar a segurança e facilitar o planejamento", afirma o historiador
Carlos Daróz, da Universidade do Sul de Santa Catarina. Os codinomes
escondiam o verdadeiro objetivo de um plano: em vez de escrever em seus
documentos "projetos para a invasão da França na primavera de 1918", os
oficiais alemães tascavam uma referência religiosa - São Jorge e São
Miguel são dois exemplos pioneiros. "Isso deixaria os inimigos na dúvida
caso documentos secretos fossem capturados", explica Daróz. Já naquela
época o pessoal se preocupava com o lado marqueteiro da coisa. A
Alemanha estava perdendo, e a alusão a seres semidivinos era uma
tentativa de dar ânimo aos soldados.
Na 2ª Guerra, dois dos
principais protagonistas do conflito, Winston Churchill e Adolf Hitler,
tinham obsessão por batizar ações de guerra, de preferência com nomes
grandiosos e inesquecíveis. O primeiro-ministro britânico escreveu um
manual sobre o assunto. Para Churchill, um bom nome deveria evitar
palavras banais, mas sem transparecer excesso de confiança. "Afinal de
contas, o mundo é amplo, e o raciocínio inteligente proverá um número
ilimitado de nomes sonoros, que nada revelem sobre o caráter da
operação, mas que tampouco levem alguém a dizer, algum dia, que seu
pobre filho morreu na operação Joaninha ou Peixinho Dourado", escreveu
Churchill (que mesmo em documentos não perdia a verve de humorista
diletante).
Pecando pelo excesso
Foi
Churchill quem transmitiu o entusiasmo pelo tema aos americanos. Em
1943, o Alto Comando dos EUA planejou um bombardeio aos campos de
petróleo da Romênia. A ação foi batizada de Espuma de Sabão. Horrorizado
com a falta de elegância, Churchill convenceu os aliados a trocar o
codinome para Onda Sísmica. Ninguém sabe ao certo quem escolheu o nome
da principal operação aliada no Front Ocidental - mas é bem provável que
o primeiro-ministro britânico tenha dado pitacos no batismo da Overlord
(Senhor Supremo). Nesse caso, o conselho sobre evitar o excesso de
confiança foi deixado de lado. Tudo bem, pois a operação foi um sucesso e
os aliados venceram.
Hitler foi bem menos feliz em suas
escolhas. Aos nomes das operações nazistas, não faltava grandiosidade,
mas discrição. Veja o caso do megalomaníaco plano de invasão da União
Soviética em 1941, a Operação Barbarossa - referência a Frederico
Barbarossa, monarca do século 12 que expandiu o domínio germânico para
terras ao leste da Alemanha. O nome era certamente inspirador - mas
poderia ter revelado as intenções da Alemanha se caísse em mãos
soviéticas. "Não se sabe por que motivo os alemães deram uma indicação
tão clara de que seu plano era invadir a URSS", diz Daróz, da Unisul.
Hitler deu sorte, pois o nome não vazou (embora a Barbarossa tenha
fracassado de qualquer jeito). Com a Operação Leão Marinho, de 1941, foi
diferente. Hitler decidiu invadir a Inglaterra por mar e ocupar o país.
A ideia era desembarcar 70 mil soldados por meio de veículos anfíbios.
Mas o serviço de inteligência britânico interceptou uma mensagem cifrada
de rádio que falava no tal "Leão Marinho" - e os oficiais logo sacaram
que a ideia de Hitler era atravessar o canal da Mancha.
Após a 2ª
Guerra, na Guerra Fria e até os dias de hoje, foram os americanos que
mais batizaram operações (veja ao lado). Mas todo Exército gosta de dar
nome a suas ações. Os franceses, por exemplo, escolhem expressões
sonoras e evocativas. Se os americanos foram à Líbia de Aurora da
Odisseia, as forças francesas chamaram sua expedição de Harmattan -
referência ao vento quente e seco que sopra sobre o Saara em março. Bem,
digam o que quiserem sobre os franceses, mas ninguém pode negar que os
caras sabem escolher um nome.
UNIDADE MONETÁRIA BRASILEIRA
Dos réis ao real: as moedas no Brasil
A história do dinheiro no Brasil é cheia de reviravoltas
A gente sempre quis ter. Comida, roupas, terras – e coisas que
pertenciam a outras pessoas. Há 10 mil anos, como não existia dinheiro, a
solução era darmos algo que tínhamos de bastante valor em troca do que
queríamos. De lá para cá, muita coisa foi usada para fazer essas
negociações: bois (provavelmente a primeira forma de moeda), conchas
(muito usadas na China e na Austrália), sal (que os gregos trocavam por
escravos), sementes de cacau (adotadas pelos maias e pelos incas) e até
tulipas (dadas na Holanda como dote de casamento).
No Brasil, já usamos açúcar, tabaco e até notas estrangeiras (no
século 17, o florim holandês foi fabricado em Recife), além de um
sem-número das nossas próprias moedas, que perdiam valor rapidamente.
Com base no novo livro Linha do Tempo – Uma Viagem pela História da
Humanidade, de autoria da editora de História Cláudia de Castro Lima,
conheça os melhores momentos dos cinco séculos do dinheiro em nosso
país.
Trocas malucas
Até concha já foi usada por aqui
1500 - Tostão
Ao chegar ao Brasil, os portugueses encontram cerca de 3 milhões de
índios vivendo em economia de subsistência. Já os colonizadores usam
moedas de cobre e ouro, que têm diversos nomes de acordo com a origem:
tostão, português, cruzado, vintém e são-vicente.
Século 16 - Jimbo e réis
A pequena concha era usada como moeda no Congo e em Angola. Chegando
ao Brasil, os escravos a encontram no litoral da Bahia e mantêm a
tradição. Desde o descobrimento, porém, a moeda mais usada é o real
português, mais conhecido em seu plural “réis”, que valeu até 1942.
1614 - Açúcar
Por ordem do governador do Rio de Janeiro, Constantino Menelau, o
açúcar é aceito como moeda oficial no Brasil. De acordo com a lei,
comerciantes eram obrigados a aceitar o produto para pagar compras.
1695 - Cara e coroa
A Casa da Moeda do Brasil, inaugurada na Bahia um ano antes, cunha
suas primeiras moedas de ouro. Em 1727, surgem as primeiras moedas
brasileiras com a figura do governante de um lado e as armas do reino do
outro, conforme a tradição européia. Os termos “cara” e “coroa” vêm
daí.
1942 - Cruzeiro
Na primeira troca de moeda do Brasil, os réis são substituídos pelo
cruzeiro durante o governo de Getúlio Vargas. Mil réis passam a valer 1
cruzeiro; é o primeiro corte de três zeros da história monetária do
país. É aí que surge também o centavo.
1967 - Cruzeiro novo
O cruzeiro novo é criado para substituir o cruzeiro, que levou outro
corte de três zeros. Mais uma vez, isso ocorre por causa da
desvalorização da moeda. Para adaptar as antigas cédulas que estavam em
circulação, o governo manda carimbá-las.
1970 - Cruzeiro
A moeda troca de nome e volta a se chamar cruzeiro. Dessa vez, porém,
só muda o nome, mas não o valor. Ou seja, 1 cruzeiro novo vale 1
cruzeiro.
1986 - Cruzado
Por causa da inflação, que alcança 200% ao ano, o governo de José
Sarney lança o cruzado. Mil cruzeiros passam a valer 1 cruzado em
fevereiro deste ano. No fim do ano, os preços seriam congelados, assim
como os salários dos brasileiros.
1989 - Cruzado novo
Por causa de inflação de 1000% ao ano, ocorre uma nova troca de
moeda. O cruzado perde três zeros e vira cruzado novo. A mudança é
decorrência de um plano econômico chamado Plano Verão, elaborado pelo
então ministro da Fazenda, Maílson da Nóbrega.
1990 - Cruzeiro
O cruzado novo volta a se chamar cruzeiro, durante o governo de
Fernando Collor de Mello. O mesmo plano econômico decreta o bloqueio das
cadernetas de poupança e das contas correntes de todos os cidadãos
brasileiros por 18 meses.
1993 - Cruzeiro real
No governo de Itamar Franco, com Fernando Henrique Cardoso como
ministro da Fazenda, o cruzeiro sofre outro corte de três zeros e vira
cruzeiro real. No fim do ano, o ministro cria um indexador único, a
unidade real de valor (URV).
1994 - Real
Após uma inflação de 3700% em 11 meses de existência do cruzeiro real,
entra em vigor a Unidade Real de Valor (URV). Em julho, a URV,
equivalendo a 2750 cruzeiros reais, passa a valer 1 real.
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