Encontrado em solo congelado, vírus voltou a se tornar contagioso após degelo. (via gazetarussa.com.br/ciencia)
16 de setembro de 2015
16 de setembro de 2015
Encontrado em solo congelado,
vírus voltou a se tornar contagioso após degelo. Cerca de 28 novos vírus
foram identificados no norte da Eurásia recentemente e, segundo
cientistas, há muitos outros nas camadas de permafrost da região.
O vírus Mollivirus sibericum, que possui 0,6 micrômetros de
comprimento (um micrômetro equivale à milésima parte de um milímetro) e
pode ser observado em um microscópio óptico comum, foi encontrado
recentemente em uma camada profunda de permafrost por cientistas do
Instituto de Problemas Físico-Químicos e Biológicos do Solo, de Moscou.
Depois de descongelado, porém, o vírus voltou a se tornar contagioso. “Os vírus gigantes não são incomuns e são muito diversificados”, disse à agência AFP o professor Jean-Michel Claverie, do Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS), da universidade francesa de Aix-Marseile, que está trabalhando em parceria com os cientistas russos.
Ainda não se sabe qual é o grau de perigo que esse vírus poderia representar para os humanos. O Mollivirus sibericum tem mais de 500 genes, enquanto o megavírus Pandoravirus possui 2.500 e o vírus influenza tipo A não tem mais do que 11.
No entanto, de acordo com os especialistas, esse fato não é um indicador de periculosidade. “Os vírus são parasitas intracelulares, eles são mais eficazes quando possuem um pequeno número de genes ativos”, explicou o virologista russo Schelkanov à Gazeta Russa.
Os cientistas já conseguiram infectar algumas amebas com amostras de DNA do Mollivirus sibericum preservadas. “O estudo desses vírus e o desenvolvimento de métodos de trabalho para lidar com eles vai permitir que a situação fique sob controle”, acrescentou Schelkanov.
A descoberta foi divulgada na publicação especializada “Proceedings”, da Academia Nacional de Ciências (PNAS).
Depois de descongelado, porém, o vírus voltou a se tornar contagioso. “Os vírus gigantes não são incomuns e são muito diversificados”, disse à agência AFP o professor Jean-Michel Claverie, do Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS), da universidade francesa de Aix-Marseile, que está trabalhando em parceria com os cientistas russos.
Ainda não se sabe qual é o grau de perigo que esse vírus poderia representar para os humanos. O Mollivirus sibericum tem mais de 500 genes, enquanto o megavírus Pandoravirus possui 2.500 e o vírus influenza tipo A não tem mais do que 11.
No entanto, de acordo com os especialistas, esse fato não é um indicador de periculosidade. “Os vírus são parasitas intracelulares, eles são mais eficazes quando possuem um pequeno número de genes ativos”, explicou o virologista russo Schelkanov à Gazeta Russa.
Os cientistas já conseguiram infectar algumas amebas com amostras de DNA do Mollivirus sibericum preservadas. “O estudo desses vírus e o desenvolvimento de métodos de trabalho para lidar com eles vai permitir que a situação fique sob controle”, acrescentou Schelkanov.
A descoberta foi divulgada na publicação especializada “Proceedings”, da Academia Nacional de Ciências (PNAS).
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