sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Uma investigadora portuguesa liderou um grupo que desvendou o enigma. É uma porta aberta para novos tratamentos.
 
O cérebro de muitas pessoas obesas não responde devidamente aos sinais de saciedade emitidos pelo seu corpo.
 Pela primeira vez, foi possível desvendar o mecanismo que permite ao cérebro activar as células adiposas do corpo, induzindo-as a degradar a gordura que contêm para ser utilizada como fonte de energia. Os resultados foram publicados na quinta-feira na revista Cell.
O tecido adiposo representa 20 a 25% do peso corporal humano e as suas células contêm triglicéridos, ricos em energia. Quando não comemos o suficiente, essas gorduras são degradadas pelo organismo para suprir as nossas necessidades. Consequência óbvia: se não comermos o suficiente, emagrecemos. Mas por outro lado, em condições normais, também não estamos sempre a comer desalmadamente e o nosso peso mantém-se mais ou menos estável, controlado.
Há duas décadas que se sabe que uma hormona, a leptina, também chamada “hormona da saciedade”, é crucial para esse controlo, mantendo esse delicado equilíbrio energético e garantindo que o nosso peso corporal permanece dentro de valores aceitáveis. Segregada pelas células adiposas do organismo, a leptina actua sobre o cérebro, ligando-se aos neurónios de uma estrutura cerebral, o hipotálamo.(Leia mais em:

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