terça-feira, 6 de outubro de 2015

SUCATEAMENTO FERROVIÁRIO

Antiga estrada de ferro para Teresópolis, com o Dedo de Deus ao fundo.
A foto pertencia ao extinto Serviço Geológico e Mineralógico do Brasil, órgão do Ministério de Minas e Energia, extinto em 1974.
Alguns funcionários, indignados com o descarte das fotos, recolheram do lixo cerca de 150 fotografias feitas por todo o país, de 1890 até 1946.
O tesouro chegou às mãos do historiador Milton Teixeira, que o doou à Casa de Rui Barbosa, onde serão digitalizadas e disponibilizadas ao público......para a nossa alegria.
Em 9 de março de 1957, esse ramal passou a ser administrado pela Estrada de Ferro Leopoldina, que desativou o trecho entre Guapimirim e Teresópolis, talvez por causa do projeto de uma rodovia ligando o Rio a Teresópolis. Atualmente, no que restou da ferrovia, ainda trafegam, de forma precária, alguns trens metropolitanos, operados pela Flumitrens-Central. Em Teresópolis, ainda se pode encontrar alguns vestígios da ferrovia.





(#Jzrobman => Uma vergonha e uma covardia o sucateamento da rede ferroviária. Pelo menos deveriam ter mantido o serviço de turismo, para relembrar os tempos áureos da estrada de ferro, no transporte de passageiros não só nas áreas urbanas mas, em toda a malha ferroviária. Este sucateamento foi devido a ganância de governos pois, com a construção de rodovias e o transporte de carga sendo feito através delas, o governo pode se manter com os impostos(altos) que são cobrados como, ICMS e outros, além das administradoras das rodovias faturarem com os odiados pedágios. Em países de primeiro mundo ainda há ferrovias para transporte de passageiros, não só em áreas urbanas mas, também de ligação entre países,  como um meio de turismo. Os ramais que foram desativados prejudicaram em muito as ligações entre cidades pequenas. Comparando-se o trecho rodado entre trens e ônibus e o preço cobrado, era muito mais vantajoso viajar de trem, além do tempo despendido. Talvez tenha sido até uma imposição das empresas de transporte coletivo, por isso, o desinteresse em se manter o transporte ferroviário em determinadas regiões. Mas ainda assim, tudo pode ser atribuído a gananciosos empresários que só pensam em si mesmos, e que se dane o povo.)

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